quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Ubuntu ganha nova versão e provoca a Microsoft


Sistema operacional grátis é baseado em Linux.
'Evite a dor do Windows 8', diz site de lançamento.

Lançamento do Ubuntu tem provocação para a Microsoft: 'Evite e dor do Windows 8' (Foto: Reprodução)
Lançamento do Ubuntu tem provocação para a Microsoft: 'Evite e dor do Windows 8' (Foto: Reprodução)

Alguns usuários estão enfrentando dificuldades para fazer o download da nova versão do Ubuntu, sistema operacional gratuito baseado em Linux lançado nesta quinta-feira (18). Por volta das 16h30, o colunista do G1 Ronaldo Prass confirmou que estava enfrentando problemas para baixar o novo sistema.

O Ubuntu 12.1 foi batizado de Quantal Quetzal. Após o lançamento, o site do sistema exibia uma provocação para a Microsoft: “Evite a dor do Windows 8, o novo Ubuntu já foi lançado.”

O Ubuntu é um sistema operacional baseado em Linux, que pode ser usado em laptops, desktops e servidores. O software é gratuito e pode ser baixado e compartilhado por quem tiver interesse (acesse aqui o site para download).

A versão 12.1 do sistema junta “experiências do desktop e da nuvem, representando o próximo estágio para a transição para um mundo multidispositivos e baseado na nuvem”, diz o blog mantido pela comunidade que desenvolve o Ubuntu.
Com a criação coordenada pela Canonical, o Ubuntu agora traz, por exemplo, uma busca por documentos que inclui serviços on-line, como o Google Drive. Quando o usuário estiver procurando os arquivos em sua máquina, terá exibidos também resultados de serviços baseados na nuvem.
A integração do computador com os serviços on-line também se estende para sites como o Flickr e o Facebook. Uma ferramenta chamada As Contas On-line permite que o conteúdo de redes sociais seja encontrado imediatamente, quando o usuário busca por arquivos em sua máquina. Segundo a Canonical, a busca feita na máquina também pesquisa conteúdos da Amazon e da loja de músicas Ubuntu One Music.

Belo Monte retoma trabalho paralisado após fim de ocupação


Ao receberem as garantias da Norte Energia, os manifestantes decidiram sair do local para que os cerca de 900 trabalhadores retomem as atividades a partir de hoje

Manifestantes formam mensagem na área de construção da hidrelétrica Belo Monte
  Manifestantes formam mensagem na área de construção de Belo Monte: desde o dia 8, as obras em um dos canteiros da usina estavam paralisadas por causa da ocupação


Brasília - As obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte que haviam sido paralisadas, devido à ocupação de índios, pescadores e ribeirinhos que cobravam o cumprimento de condicionantes, retomaram hoje (18) os trabalhos. Após dois dias de negociação, a Norte Energia, empresa responsável pela usina, garantiu que atenderá às pautas de reivindicações apresentadas, o que inclui a construção de escolas e de postos de saúde para os índios, além da reforma da Casa do Índio.

Nas reivindicações dos pescadores e ribeirinhos, constavam sugestões de trabalho e o apoio da Norte Energia às iniciativas para revogar a Instrução Normativa do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Ibama) que proíbe a pesca de espécies do rio.
Desde o dia 8, as obras de construção civil no Sítio Pimental, um dos canteiros da usina, estavam paralisadas por causa da ocupação. Apesar disso, o cronograma da obra foi mantido pela empresa.
Em nota, a Norte Energia informou que, ao receberem as garantias da empresa, os manifestantes decidiram sair do local para que os cerca de 900 trabalhadores retomem as atividades a partir de hoje.
As reuniões de negociação foram coordenadas pelos procuradores da Fundação Nacional do Índio (Funai), Leandro Santos da Guarda, e pela procuradora do Incra, Analice Uchoa Cavalcanti. Estavam presentes representantes do Ibama, do Ministério Público Federal e da Defensoria Pública do Estado do Pará.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

HTC lança primeiro smartphone com tela Full HD


Resolução é exageradamente superior à dos principais concorrentes: o Xperia S, da Sony, tem 342 ppi (pixels por polegada), enquanto o iPhone 5 tem 326 ppi


A HTC lançou nesta quarta-feira (17) o "J Butterfly", primeiro smartphone do mercado com tela Full HD. O dispositivo tem uma tela de Super LCD 3 e conta com uma resolução de 1980x1080 pixels, o que equivale a uma densidade de 440 pixels por polegada.
Essa resolução é exageradamente superior à dos principais concorrentes: o Xperia S, da Sony, tem 342 ppi (pixels por polegada), enquanto o iPhone 5 tem 326 ppi. Uma concorrente chinesa da HTC, a Oppo, disse que irá lançar um modelo com 498 ppi, o Find 5 X990.
Maior densidade de pixels na tela significa uma maior qualidade das imagens e das cores exibidas. No entanto, valores a partir de 500 ppi tornam essa diferença insignificante, já que o olho humano passa a não perceber.
As demais configurações também não ficam para trás: o J Butterfly já vem com a última versão do Android (4.1), processador quad-core Snapdragon S4 com 1,5 GHz, memória RAM de 2 GB e 16 GB de memória para armazenamento - esse espaço é expansível com cartões de memória micro SD. A única desvantagem é a bateria, de apenas 2020 mAh - o Galaxy S3, que tem configurações semelhantes, conta com uma bateria de 2100 mAh.
A HTC garante que o dispositivo é protegido contra poeira e água. A câmera de trás conta com 8 megapixels e captura vídeos em Full HD (1080p); já a frontal, para videoconferências, tem 2 megapixels. O J Butterfly suporta redes 4G e vem com tecnologia NFC (Near Field Communication), que a Apple insiste em manter longe do iPhone.
htc
(imagem: divulgação)

O aparelho estará disponível para vendas no Japão a partir de dezembro, mas ainda não há previsão de chegada a outros países (Brasil incluso). 

Street View ganha tour virtual pelos datacenters do Google


O Google anunciou, nesta quarta-feira (17/10), uma nova ferramenta que permite aos seus visitantes a oportunidade única de fazer um tour pelos data centers da companhia. Virtualmente, é claro. Utilizando uma tecnologia semelhante à usada no Street View, o “Descubra os bastidores da Internet” convida os internautas a darem uma voltinha pelos locais que fazem a empresa funcionar.
Qualquer um poderá conhecer os data centers do Google (Foto: Reprodução)Data centers do Google (Foto: Reprodução)
O site disponibiliza as mais variadas fotografias e informações sobre oito centros de dados do Google em três países: Estados Unidos, Finlândia e Bélgica. O trabalho utilizou imagens clicadas pelo fotógrafo Connie Zhou, que teve o privilégio de fazer parte de um seletíssimo grupo de pessoas com acesso aos servidores da empresa.
“Pouquíssimas pessoas já pisaram dentro dos data centers do Google e por uma boa razão: a nossa prioridade principal é a privacidade e segurança dos seus dados. Fazemos todo o possível para protegê-los, por isso mantemos os locais sob extrema segurança”, diz um trecho do post do Google em seu blog oficial.
Além disso, agora também é possível explorar o centro de dados da gigante das buscas em Lenoir, nos Estados Unidos, pelo próprio Google Street View . É possível entrar pela porta da frente do local, subir as escadas e passear pela parte externa da instalação. Outra novidade é um tour em vídeo que detalha ainda mais tudo o que for visto pelo Street View, demonstrando, inclusive, alguns aparelhos em funcionamento.
“Você terá um olhar inédito na tecnologia, pessoas e lugares que mantêm o Google em funcionamento”, afirma outro trecho da publicação.
Confira o tour no vídeo abaixo:


Amazon já está no Brasil e pode lançar tablet e e-reader Kindle em breve


Amazon e o Kindle estão prontos para entrar de vez no Brasil. A companhia já pode começar a operar em seu novo escritório em São Paulo, e o executivo Mauro Widman - que deixou o comando da empresa e deu lugar ao ex-Apple Alexandre Szapiro - revelou que vai cuidar apenas dos negócios referentes ao e-reader no país. Ou seja: parece que o leitor de livros digitais mais famoso do mundo vai mesmo aportar por aqui em breve.
Kindle Touch atualizado (Foto: Allan Melo/TechTudo)Amazon Kindle pode chegar ao Brasil em breve
(Foto: Allan Melo/TechTudo)
De acordo com informações publicadas pela Junta Comercial de São Paulo, o cadastro da Amazon leva a crer que a empresa atuará por aqui no ramo do varejo, assim como acontece no exterior.
Se verdadeiro, a lista de produtos vendidos pela companhia deve incluir itens como livros, eletrônicos, instrumentos musicais e até mesmo roupas e acessórios em geral. Além disso, a gigante também deve comercializar livros e revistas digitais, para serem consumidos principalmente pelos futuros usuários do Kindle.
De acordo com os rumores, a Amazon deve começar a atuar no país ainda este ano, em novembro, quando os e-books começariam a ser comercializados. As informações ainda adiantam que a empresa almeja vender cerca de 5 mil e-books por dia em janeiro de 2013, e, em um ano, comercializar mais de 1 milhão de Kindles.
Via VEJA

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Veja o primeiro comercial de TV do Windows 8

Windows 8 MetroFaltando 11 dias para o lançamento oficial do Windows 8, a Microsoft já começou a contagem regressiva para disponibilizar o seu novo sistema operacional.

Neste domingo, 14, a empresa começou a veicular nos Estados Unidos o primeiro anúncio de TV do Windows 8. Com uma contagem regressiva que vai de "10" até "8", o clipe mostra alguns dos recursos da plataforma.

Veja o comercial abaixo:

 

O Windows 8 tem lançamento mundial marcado para o dia 26 de outubro. O novo sistema apresenta um design bastante diferente das versões anteriores desenvolvido pensando no uso em tablets e dispositivos com tela sensível ao toque.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

7 conflitos atuais causados por diferenças religiosas


Depois da II Guerra Mundial, a ONU adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que colocava em pauta o “respeito universal e observância dos direitos humanos e liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião”. O ideal foi reforçado em 1999, ano em que líderes budistas, protestantes, católicos, cristãos ortodoxos, judeus, muçulmanos e de várias outras religiões se reuniram para assinar o Apelo Espiritual de Genebra. O documento pedia aos líderes políticos e religiosos algo simples: a garantia de que a religião não fosse mais usada para justificar a violência.
Passados muitos anos e outras muitas tentativas de garantir a liberdade religiosa, grande parte dos conflitos que hoje acontecem no mundo ainda envolve crenças e doutrinas, que se misturam a uma complexa rede de fatores políticos, econômicos, raciais e étnicos. De “A a T”, conheça sete conflitos atuais que têm, entre suas motivações, a intolerância religiosa:
1. Afeganistão
Grupos em conflito: fundamentalistas radicais muçulmanos e não-muçulmanos
O Afeganistão é um campo de batalhas desde a época em que Alexandre, o Grande, passava por lá, em meados de 300 a.C. Atualmente, dois grupos disputam o poder no país, em um conflito que se desenrola há anos. De um lado está o Talibã, movimento fundamentalista islâmico que governou o país entre 1996 e 2001. Do outro lado está a Aliança do Norte, organização político-militar que une diversos grupos demográficos afegãos que buscam combater o Regime Talibã.
Após os atentados de 11 de setembro de 2001, a Aliança do Norte passou a receber o apoio dos Estados Unidos, que invadiram o Afeganistão em busca do líder do Al-Qaeda, Osama Bin Laden, estabelecendo uma nova república no país. Em 2011, americanos e aliados comemoraram a captura e morte do líder do grupo fundamentalista islâmico responsável pelo ataque às Torres Gêmeas, mas isso não acalmou os conflitos internos no país, que continua sendo palco de constantes ataques talibãs.
2. Nigéria
Grupos em conflito: cristãos e muçulmanos
Não é apenas o rio Níger que divide o país africano: a população nigeriana, de aproximadamente 148 milhões de habitantes, está distribuída em mais de 250 grupos étnicos, que ocuparam diferentes porções do país ao longo dos anos, motivando constantes disputas territoriais. Divididos espacialmente e ideologicamente estão também os muçulmanos, que vivem no norte da Nigéria, e cristãos, que habitam as porções centro e sul. Desde 2002, conflitos religiosos têm se acirrado no país, motivados principalmente pela adoção da sharia, lei islâmica, como principal fonte de legislação nos estados do norte. A violência no país já matou mais de 10 mil pessoas e deixou milhares de refugiados.
3. Iraque
Grupos em conflito: xiitas e sunitas
Diferentes milícias, combatentes e motivações se misturam no conflito que tem lugar em território iraquiano. Durante os anos de 2006 e 2008, a Guerra do Iraque incluía conflitos armados contra a presença do exército dos Estados Unidos e também violências voltadas aos grupos étnicos do país. Mas a retirada das tropas norte-americanas, em dezembro de 2011, não cessou a tensão interna. Desde então, grupos militantes têm liderado uma série de ataques à maioria xiita do país. O governo iraquiano estima que, entre 2004 e 2011, cerca de 70 mil pessoas tenham sido mortas.
4. Israel
Grupos em conflito: judeus e mulçumanos
Em 1947, a ONU aprovou a divisão da Palestina em um Estado judeu e outro árabe. Um ano depois, Israel foi proclamado país. A oposição entre as nações árabes estourou uma guerra, que, com o crescimento do território de Israel, deixou os palestinos sem Estado. Como tentativa de dar fim à tensão, foi assinado em 1993 o Acordo de Oslo, que deu início às negociações para criação de um futuro Estado Palestino. Tudo ia bem até chegar a hora de negociar sobre a situação da Cisjordânia e da parte oriental de Jerusalém – das quais nem os palestinos nem os israelenses abrem mão.
Na Palestina, as eleições parlamentares de 2006 colocaram no poder o grupo fundamentalista islâmico Hamas. O grupo é considerado uma organização terrorista pelas nações ocidentais e fracassou em formar um governo ao lado do Fatah – partido que prega a reconciliação entre palestinos e israelenses. O Hamas assumiu o poder da Faixa de Gaza. E o Fatah chegou ao da Cisjordânia, em conflitos que se prolongaram até fevereiro de 2012, quando os dois grupos fecharam um acordo para a formação de um governo. Mas segundo o site da Al Jazeera, rede de notícias do Oriente Médio, a rixa continua. Eleições parlamentares e presidenciais serão conduzidas nos dois territórios e a tensão internacional permanece pela possibilidade do Hamas voltar a vencer no processo eleitoral.
5. Sudão
Grupos em conflito: muçulmanos e não-muçulmanos
A guerra civil no Sudão já se prolonga há mais de 46 anos. Estima-se que os conflitos, que misturam motivações étnicas, raciais e religiosas, já tenham deixado mais de 1 milhão de sudaneses refugiados. Em maio de 2006 o governo e o principal grupo rebelde, o Movimento de Libertação do Sudão, assinaram o Acordo de Paz de Darfur, que previa o desarmamento das milícias árabes, chamadas janjawid, e visava dar fim à guerra. No mesmo ano, no entanto, um novo grupo deu continuidade àquela que foi chamada de “a pior crise humanitária do século” econsiderada genocídio pelo então secretário de estado norte-americano Colin Powell, em 2004.
6. Tailândia
Grupos em conflito: budistas e mulçumanos
Um movimento separatista provoca constantes e violentos ataques no sul da Tailândia e criou uma atmosfera de suspeita e tensão entre muçulmanos e budistas. Apesar dos conflitos atingirem os dois grupos, eles representam parcelas bastante desiguais do país: segundo dados do governo tailandês, quase 90% da população do país é budista e cerca de 10% muçulmana.
7. Tibete
Grupos em conflito: Partido Comunista da China e budistas
A regulação governamental aos monastérios budistas teve início quando o Partido Comunista da China marchou rumo ao Tibete, assumindo o controle do território e anexando-o como província, em 1950. Mais de meio século se passou desde a violenta invasão, que matou milhares de tibetanos e causou a destruição de quase seis mil templos, mas a perseguição religiosa permanece. Um protesto pacífico iniciado por monges em 2008 deu início a uma série de protestos no território considerado região autônoma da República Popular da China.