Operadoras terão de apresentar planos de investimento e fixar metas para poder voltar ao mercado
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) poderá suspender, à
partir desta quarta-feira, as vendas de chips das operadoras TIM, Claro e
Oi em vários estados. De acordo com reportagem do portal do jornal Folha de S. Paulo,
as vendas serão interrompidas até que as operadoras apresentem planos
de investimento para os próximos dois anos, além de estabalecer metas
para resolver os problemas reportados por clientes aos órgãos de defesa
do consumidor. Segundo a Folha, o plano deve contemplar melhoria na
infraestrutura, no atendimento ao cliente e no completamento de
chamadas. Já fonte ouvida pela Reuters diz que haverá "medidas de
punição distintas" e que a Vivo também poderá ser implicada.
De acordo com a Folha, técnicos da Anatel pretendem proibir a
TIM – a segunda maior operadora de telefonia celular do país – de vender
e ativar novas linhas em, ao menos, 15 estados. A mesma proibição
valerá para a Oi, que será impedida de comercializar seus produtos em
seis estados, e a Claro, em três. A Vivo, maior operadora do Brasil,
aparentemente não sofrerá punição do órgão regulador.
As medidas deverão ser anunciadas no final da tarde em coletiva de imprensa que a Anatel promoverá para discutir a qualidade do serviço móvel no Brasil. Segundo o jornal, a agência deverá suspender os serviços com medidas cautelares em cada estado e individualizada por operadora.
Pressão crescente – Na quinta-feira da semana passada, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ameaçou impedir a italiana TIM – ainda que a ação caiba, de fato, à Anatel – de comercializar novos pacotes de telefonia móvel no país caso a operadora não acelerasse os investimentos em suas redes para melhorar a qualidade do serviço em algumas regiões do país.
Nesta segunda-feira, o Procon de Porto Alegre (RS) proibiu as empresas Claro, Oi, Tim e Vivo de vender novas linhas e internet 3G por problemas na prestação dos serviços e até que as questões sejam solucionadas. Na capital gaúcha, alegam as companhias, a má qualidade deve-se a proibição local para levantar novas antenas de telefone celular. Ainda no estado, o Procon do Rio Grande do Sul notificou nesta quarta as operadoras para que prestem informações sobre os serviços prestados. Se entender que a qualidade da telefonia móvel e internet 3G não é satisfatória e que as empresas não entregam aos consumidores os serviços contratados, poderá suspender a venda de novas linhas, a exemplo do que ocorreu em Porto Alegre.
Investigação – A Anatel trabalha há mais de seis meses em um estudo detalhado sobre a infraestrutura de telecomunicação das operadoras, com destaque para os problemas mais graves. Uma das conclusão, segundo o site especializado Teletime, é o excesso de ligações 'on-net', isto é, dentro da própria rede, que é estimulado por planos com tarifas baixas para este tipo de chamada.
De acordo com a Folha, técnicos da Anatel pretendem proibir a
TIM – a segunda maior operadora de telefonia celular do país – de vender
e ativar novas linhas em, ao menos, 15 estados. A mesma proibição
valerá para a Oi, que será impedida de comercializar seus produtos em
seis estados, e a Claro, em três. A Vivo, maior operadora do Brasil,
aparentemente não sofrerá punição do órgão regulador.As medidas deverão ser anunciadas no final da tarde em coletiva de imprensa que a Anatel promoverá para discutir a qualidade do serviço móvel no Brasil. Segundo o jornal, a agência deverá suspender os serviços com medidas cautelares em cada estado e individualizada por operadora.
Pressão crescente – Na quinta-feira da semana passada, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ameaçou impedir a italiana TIM – ainda que a ação caiba, de fato, à Anatel – de comercializar novos pacotes de telefonia móvel no país caso a operadora não acelerasse os investimentos em suas redes para melhorar a qualidade do serviço em algumas regiões do país.
Nesta segunda-feira, o Procon de Porto Alegre (RS) proibiu as empresas Claro, Oi, Tim e Vivo de vender novas linhas e internet 3G por problemas na prestação dos serviços e até que as questões sejam solucionadas. Na capital gaúcha, alegam as companhias, a má qualidade deve-se a proibição local para levantar novas antenas de telefone celular. Ainda no estado, o Procon do Rio Grande do Sul notificou nesta quarta as operadoras para que prestem informações sobre os serviços prestados. Se entender que a qualidade da telefonia móvel e internet 3G não é satisfatória e que as empresas não entregam aos consumidores os serviços contratados, poderá suspender a venda de novas linhas, a exemplo do que ocorreu em Porto Alegre.
Investigação – A Anatel trabalha há mais de seis meses em um estudo detalhado sobre a infraestrutura de telecomunicação das operadoras, com destaque para os problemas mais graves. Uma das conclusão, segundo o site especializado Teletime, é o excesso de ligações 'on-net', isto é, dentro da própria rede, que é estimulado por planos com tarifas baixas para este tipo de chamada.
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